25.2.12

Olhos que nada vêem...alma que nada sente.

Tento pensar em algo que me desvie a atenção desse estado declarado de letargia...mas nada alcanço.
Procuro visualizar imagens de algo bom e nada me desperta encantamento.
Com os dois pés (de novo) na depressão me sinto apenas como um corpo que somente existe.
Anestesiada pela ação de outrém, julgo-me cada vez mais imatura.
O sonho que outrora idealizara já não me faz mais parte...não mais  me pertence.
É esquisito por demais sofrer por algo que não se pode tocar ou definir qual o tamanho que isso possa vir a ter.
Sentimentos de um modo geral é um enigma...quisera poder sofrer pela dor de uma topada no pé duma cadeira do que me lastimar e derramar lágrimas por uma coisa invisível porém subsistente.
Ao mesmo tempo que sou forte o bastante para me vangloriar de ter enfrentado a morte torno-me tão incapaz quanto um bebê que tenta dar seus primeiros passos.
Exponho-me aqui sem medo ou vergonha... tenho mais segurança em escrever do que tentar ser compreendida.
A cada segundo uma ideia me cutuca os pensamentos que o melhor que tenho a fazer é me tornar fria e indiferente, mesmo sabendo que muitos irão me interpretar como uma pessoa ignorante e grossa...mas....até quando haverei de me preocupar em agradar todos ao meu redor se isso não tem mais sentido??????
Cansei de ser traida, perdoar e aceitar de volta a amizade de alguns sujeitos ocultos na minha lista de amizade.
Cansei de jurar que serei mais madura em algumas atitudes pois ainda me comporto como uma adolescente. Manter o espirito jovem talvez teriam outros tipos de atitudes que não essas que ainda insisto possuir.
Por vezes me sinto tão idiota...enfim, a minha evolução e amadurecimento que nunca se define de uma vez.

Agradeço aos meus leitores imaginários pela atenção dispensada.

23.2.12

Lágrimas que desabam...

Interessante o modo como me sinto quando um ideal meu é mal visto e pisoteado.
Sempre tento provar que sou forte o bastante para não me deixar abater diante de um situação rotineira, talvez até banal para alguns...mas infelizmente não sou de ferro e desabo a chorar.
E então a próxima fase pós-choro em demasia são os conflitos entre razão e emoção. Um quer ser maior que o outro...logo torno-me insuportável de tal forma que nem eu me aguento. Minhas válvulas de escape nem sempre me suprem ao que necessito deveras.
Escrever tornou-se "meu querido diário", meu amigo imaginário...

Não quero mais me declinar ao que me faz bem...
Retiro-me pois mesmo tendo tanto a redigir.