28.5.13

Ex-namorados, amamentação e rolês...

A noite passada foi praticamente impossível de pegar no sono. Fui invadida por uma avalanche de lembranças...
Lembranças boas e ruins com ex-namorados, na maioria ruins. Tive namorado adicto, namorado cleptomaníaco, namorado racista, namorado filhinho de papai e agressivo (que bate em mulher!!!), namorado CASADO (só fui descobrir depois e que ele ainda tinha filhos), namorado com orientação sexual duvidosa (só fui descobrir depois do término "de noivado")... enfim, namorado de todo tipo cujas "qualidades" só fui ver depois.
Claro que passava pro cima, depois do estrago feito, e acreditava que tudo poderia mudar, no sentido de a pessoa melhorar e até ser meu amigo. E raramente isso aconteceu.
Hoje em dia cada um tem o seu rumo tomado (ou não) e eu fico imaginando se estão felizes com suas escolhas, se amadureceram, etc. Ainda não entendo esse meu comportamento de me preocupar com pessoas mesmo que elas tenham me feito mal...
O meu dia-a-dia está totalmente tomado por alguém que amo mais do que tudo e que jamais vou me esquivar dele... todas a vezes que o tenho em meu colo enquanto amamento, penso que minha vida não poderia ser melhor.
Tudo o que abandonei e que não me faz falta evidentemente que não era o que eu buscava... rolês com amigos, noitada na rua, mal-estar por causa de bebedeira... não, meus ilustres leitores imaginários, não era isso o que buscava, mas ACHAVA que me completava.
A cada instante que me vejo querer ser uma pessoa melhor e ser um exemplo para meu filho, me coloco cada vez mais distante do que não me interessa mais.

E nessa tarde chuvosa e triste, reclino-me ao melhor da vida.

14.5.13

Caminhos...

Olho para trás e sinto o quanto fui injusta com algumas pessoas que passaram em minha vida...
Há um pouco de arrependimento, mas não deveria esperar muito já que era um tanto imatura.
Se fosse possivel voltar, de certo que me desculparia. MAS se aconteceu era para ter um pedaço de cada vez dessa tão almejada "maturidade" que nada tem a ver com "idade".
Vejo meu filho crescendo dia após dia e toda essa fragilidade dele me ensina a ser mais forte. Às vezes tenho medo de falhar mas meto os meus pés nos caminhos que escolhi e sigo... relembrando das coisas que fiz, das palavras que mencionei, das amizades perdidas, das ofensas recebidas, das pedras atiradas e da pequena esperança que sempre me acompanhou. A esperança de que UM DIA eu conseguiria me ver longe de tudo o que me fazia (muito) mal e que alcançaria um bem maior que é esse amor que tenho pelo meu filho.

Vos agradeço, meus ilustres leitores imaginários, ao mesmo tempo que me desculpo pela ausência de minhas palavras.
Reclino-me ao que me faz feliz... e desejo que aproveitem o dia.