28.1.10

Hoje...


confesso não estar muito inspirada para escrever.
Estou com muito sono...a jornada diária de 13 horas consecutivas de trabalho está me deixando em forma literalmente! Estou quase no meu peso ideal que é 40...falta eliminar mais 1,5...
Prefiro dizer "eliminar", pois o que se perde geralmente encontramos de volta!
Hum...ainda estou um tanto desanimada.
O que estava começando a clarear ficou turvo novamente.
Mas o que se há de fazer?
Ninguém tem a vida perfeita e nem tudo que se quer se consegue alçar ao cabo de alguns míseros dias...infelizmente!
Mas, os dias vão passando e a vida continua!
A vida é o eterno sono para aqueles que nela acreditam.
Um sono que não tem fim e nem começo.
Mas prefiro acreditar que seja um pesadelo do qual não despertamos em um tempo certo.
Caminhos perdidos que por ironia estão ligados de alguma forma que não se explica.
A vida é um mistério, e eu ainda sou àquela incógnita que não foi decifrada.
Aos que acreditam na imortalidade, desejo que continuem acreditando. Já aos que não acreditam em nada, desejo que um dia passem a acreditar, pois não é possível que estamos aqui para nada...não é possível!
Parece que o dia de hoje será menos incerto...
Vamos ver...vamos esperar para que o inesperado aconteça.


24.1.10

Afinal...qual é a resposta?

Somos movido por uma força que muitas vezes não temos explicação para tal...
Algo que não se vê, mas sentimos...
Seria isso amor?
O que é que temos dentro de nós que ao mesmo tempo que nos ergue, nos destrói?
E essa inquietude que nos incomoda e não nos damos conta de onde isso vem?
Buscamos sempre algo que nos complete e que nos faça bem...e por muitas vezes tomamos caminhos diferentes, passamos por situações diversas, temos a sensação de que estamos perdidos e etc.
E isso nos remete ao: "de onde viemos e para onde vamos?"
Para quê estamos aqui? Qual a finalidade de nascermos, crescermos e morrermos simplesmente?
Parece até retórica, mas não é!
É a tal da inquietude que todos carregamos dentro e ninguém tem resposta para isso...
Se tu, que lê este post, tiver a resposta... por favor, me diga!
E com essa chuva que ainda cai lá fora, volto a me recolher no meu eu obscuro...cavando as minhas feridas e tentando resgatar algo de bom que me dê um pouco de sanidade...para não enlouquecer ou me perder de vez na realidade que me corrói a cada instante...

NÃO ao conformismo!!!!

Tem coisas que me deixam intrigada...
Indubitavelmente existem situações que não sei como surgiram e nem como terminarão.
Volto àquele pensamento de estar em constante mudança conforme escrevi em outro post.
Hoje me sinto bem apesar dos pesares da vida.
Depois de ter assistido o filme "Sempre ao seu lado" (com uma companhia mais do que formidável, diga-se de passagem...) senti-me mais sensível em tudo o que se diz respeito aos reais valores da vida!
A estória é veridica e relata a convivência entre um cachorro e um homem. Mostra amizade e o carinho que um tinha para com o outro e também a cumplicidade mesmo que de forma inconsciente.
Infelizmente existem pessoas que não dão a mínima para sentimentalismo e não valorizam pequenas coisas, pequenos detalhes que fazem sim toda a diferença no que chamamos de "vida"!
A banalidade está em todos os lugares no mundo todo. Até mesmo dentro de nossos lares! Quando vamos (de forma generalizada) abrir os nossos olhos e parar com a hipocrisia de queremos ser melhores do que o próximo se somos todos IGUAIS? Existe algum mal em sermos sentimentalistas? Existe alguma anormalidade em termos o amor à flor da pele? Até quando viveremos num mundo assim?
É...percebo que além de sensibilizada, estou estafada de perguntas que não terão respostas tão cedo!
Tu, que lê este post, o que me diria? E o que diria à si próprio(a)?
Não que um simples filme me fez pensar assim...JAMAIS! É que apenas aflorou ainda mais os meus pensamentos tardios, desvairados e fora de todo o senso comum.
O que temos feito para que possamos viver num mundo melhor? Nem vou entrar (hoje) em assuntos políticos e tal...mas continuarei a fazer a minha parte. Continuarei tratando à todos que conheço de forma igual e sem favoritismo, pois o amor que tenho dentro é único e singular! Portanto, amo à todos da mesma maneira, com suas variações de intensidade...
E a chuva que cai lá fora me faz reclinar ao todo que me faz bem, e que me deixa bem à vontade em vislumbrar um futuro melhor e com novas inspirações para voltar a sorrir!

Sobre o Japão, algumas considerações.


Todas as pessoas que convivem comigo, sabem bem do meu amor incondicional pelo Japão!Aproveitando a oportunidade, vou escrever algumas coisas a respeito desse lugar que amo tanto embora nunca o tenha visitado, tendo como base um livro que li de Cecília Casas.

Especula-se muito sobre a origem racial dos japoneses.
Provavelmente os primeiros habitantes do Japão foram os ainos, um povo ariano proveniente da Ásia a um tempo em que a distância que separava a ilha do continente não era grande como é hoje!
Depois vieram as invasões mongólicas que facilmente submeteram os ainos. Mais adiante os malaios das Filipinas expulsaram os mongóis para o norte e lá pelo ano 500 A.D.,mongóis, ainos e malaios tinham se fundido em uma nação.
Quanto às características nacionais: os ainos contribuíram com sua força de resistência, por um lado, e com suas superstições por outro; os mongóis com suas qualidades intelectuais e os malaios com sua destreza e adaptabilidade. As características físicas entre ambos são semelhantes: cabelo grosso, liso e negro, a pilosidade corporal e facial escassa. As extremidades físicas em relação ao tronco costumam ser relativamente curtas. No rosto, os pômulos são salientes, o nariz achatado e os olhos (de característica mongólica) dá a aparência de oblíquos.

E os dias passam...

Já estamos em 2010!!


Parece que foi ontem quando almejava chegar aos 18 anos de idade para "ser livre"...aquela "liberdade" que os pais nunca nos concede.
Duas décadas se passaram e hoje tenho diferentes formas de pensar sobre quaisquer assuntos...e consequentemente possuo até uma certa maturidade.
Me é dada maior compreensão das coisas do cotidiano, o que não acontecia até 5 anos atrás, provavelmente devido às relações com amigos, onde não é impossível tu se despontar e aprender algo SEMPRE.
Chego à conclusão que estamos em constante mudança (É ÓBVIO!).
Todos os dias nos ocorrem fatos onde temos que refletir e pensar a respeito.
E por mais que nos pareça difícil passar por determinada situação, depois que passa vemos que não foi tão difícil assim e na maioria das vezes até achamos engraçado quando tudo acaba.
Estou numa fase de inconstâncias...não tenho certeza de como me portar e tenho a própria insegurança para tomar alguma atitude. Não quero mais me permitir errar novamente.
Tenho me exigido muito, e sabendo que os dias passam, a paciência por esperar me falta!
Tem sido bastante complicado ser auto-responsável.
Sinto falta de um apoio familiar, sinto falta de "aquele alguém especial" cujo possa dividir minhas loucuras momentâneas e meus pensamentos absurdos desvairados.
Sinto falta de algo que me complete o vazio da alma...sinto falta do que nunca tive. Essa é a verdade....sinto falta do que nunca aconteceu!
Estou total impotente por não me auto-suprir essa "falta" que por anos me incomoda e nem sei se para sanar isso é preciso ter alguém...
Talvez seja normal essa sensação...talvez todos sintam isso. Talvez.
Repetidamente tenho feito uma espécie de auto-análise sobre as minhas atitudes passadas, reavaliando os meus pensamentos antigos e as minhas vontades de alcançar uma provável realização.
Isso me é involuntário, não é algo que eu tivesse outrora planejado.
Tenho feito desse blog uma espécie de confessionário...
Aqui tenho deixado fragmentos de minha vida, de minha estória, de meu passado, aos poucos.
Quem estiver lendo (provavelmente amigos [as]) pode ter toda a certeza de que sou eu de verdade, sem culpas, sem medo de me "expor", sem vergonha de assumir algumas rusgas deixadas para trás, enfim.
Sou uma incógnita ainda a ser desvendada e tenho buscado por me conhecer todos os dias.
Depois de tanto sofrer antecipadamente, de ter feito tantas coisas contra eu mesma, de ter visto a morte de frente (e ela é assustadoramente inexplicável-algo que não procurei, mas que veio até mim) chego num ponto onde começo a pensar melhor em tudo e talvez isso explique a minha insegurança antes de dar o próximo passo...
Enquanto os dias passam...fico pensando qual será o próximo capítulo a ser redigido.

Fragmentos de infância.





Me recordo de quando comecei a dar meus primeiros passos...em minha mente tem as imagens de como era o consultório que minha mãe havia me levado naquele dia, como era o pediatra e como todos estávamos vestidos. Minha mãe me segurava e o tal pediatra me chamava para ir de encontro à ele...e de repente dei meu primeiro passo com certa dificuldade e, já chegando até ele, fui amparada antes de cair. Me virou para que visse minha mãe e ela fez o mesmo de me chamar.
Ficamos nessa por alguns minutos e depois me lembro de já estar no colo dela indo para casa.
Eu me agarrava à blusa dela até pegar no sono.
Recordo-me também de quando passava minhas férias escolares na casa de uns primos...a foto na ocasião, eu estava já com 5 anos de idade e estudava no pré (comecei com 4 anos de idade).
Eu os tinha como meus irmãos. Era incrível como um mês passava tão rápido. Aprontávamos muito! O que me marcou bastante nesse período foi um dia em que decidimos brincar de esconde-esconde...eu e Simone resolvemos nos trancar no banheiro e a chave acabou quebrando e não conseguimos sair de lá. Já havia passado o horário do almoço e ficamos dentro daquele banheiro até o pai dela chegar do trabalho e arrombar a porta...esperamos por pelo menos umas 5 horas ou mais. Fiquei com medo de ele me achar culpada por todo o transtorno.
Cabeça de criança é foda! Imaginamos cada coisa.
No final acabou tudo bem.
Sempre que se fazia coisas "erradas" havia um tipo de punição...e para uma criança, qualquer coisa que um adulto determinar é um martírio...ficamos sem a sobremesa que era gelatina.
Achava o máximo passar as férias na casa deles, pois na casa de meus pais era bastante complicado.
Meu pai é viúvo do primeiro casamento e neste teve 4 filhos (3 homens e 1 mulher) e a minha mãe era quem cuidava dos filhos dele. Minha mãe é separada do primeiro casamento e teve um casal de filhos dessa primeira união.
Os filhos de meu pai nunca gostaram muito de mim. Talvez por ciúmes...eu tinha 7 anos de idade quando a primeira esposa de meu pai faleceu. Minha mãe casou-se com meu pai quando eu tinha 13 anos de idade. Custou e custa a entender que diabos de família era a minha e ainda hoje me falta muita coisa a ser explicada.
O fato era que eu não gostava de nada ali...daquele clima estranho de não saber quem é quem.
Família de verdade era aquela que eu sempre visitava uma vez por ano.
Havia cumplicidade e harmonia. Me sentia à vontade por poder brincar e correr, dar risadas, soltar a minha imaginação...ser criança de verdade. Não era o que acontecia quando voltava para a Vila Joaniza. Ali eu presenciava constantemente brigas, baixarias e discussões. Nunca houve uma demonstração de afeto ou qualquer coisa que o valha.
Hoje, olhando para todas as situações nas quais passei, penso que por uma espécie de milagre não me tornei o que hoje meus familiares são! Aliás, sempre foram.
Fica meio confuso tudo isso, mas aos poucos vou montando esse quebra-cabeça que é a minha vida.

Todo dia é dia de recomeçar...

Talvez na tentativa de me sentir melhor ou quem sabe até encarar esse blog como um diário (aqueles que as garotas tinham ou tem, com cadeado e tudo, para guardar seus mais ocultos desejos e segredos) decido começar a relatar algumas coisas do meu cotidiano.
No mundo em que vivemos hoje em dia, é difícil encontrar alguém que tenha paciência para nos ouvir a todo momento. Sempre preciso conversar com alguém, mesmo que seja só para dizer besteiras, mas preciso!
Não sei se isso é algo normal...sou muito inconstante.
No decorrer dos dias quem sabe eu desista de continuar a redigir?
Quem sabe também, eu leve adiante por algum tempo?
Durante minha adolescencia inteira pensava em escrever um livro sobre a minha vida desde quando comecei a andar...até isso me recordo.
Mas quem sabe?