7.1.12

Reflexões antes dos 34...

Sendo minha própria psicóloga-pseudo-psicanalista caio na real sobre tudo o que me aconteceu desde que me conheço por gente...
Não nasci numa familia propriamente citada...o ideal de uma verdadeira familia foi algo na qual nunca tive conhecimento de causa.
Hoje, já próxima dos meus 34 anos de vida, vejo que uma familia de verdade é aquela que se ajuda mesmo tendo problemas ou rusgas...porém a união não se desfaz e isso não depende de pessoas perfeitas compondo-a.
Cair na real só foi possível depois de contrair o matrimônio...
Vejo pessoas felizes, que se abraçam e que se tratam bem. Vejo reuniões familiares, demonstrações de carinho em pequenos e singelos gestos.
Confesso me sentir um peixe fora d'água por nunca ter vivido isso, logo não sei como devo me portar...entendam, meus nobres leitores imaginários, como se fosse uma recém chegada num país com culturas diferentes.
Acredito que a simplicidade seja a chave para tal.
Tenho muita pena de onde saí, das pessoas que representam a minha "familia". Ainda estou no processo de desenvovimento para que meu livro seja finalizado, mas para que isso aconteça tenho que montar um verdadeiro quebra-cabeças e resolver toda essa incógnita por entre traumas particulares e ignorância declarada da parte de alguns.

Declinando-me novamente às novas aspirações de vida, retiro-me do blog por hoje.

Vos gradeço toda a atenção dispensada.

2 comentários:

  1. É tipo aquela pessoa que chega em um jantar chique,olha aquele monte de talheres e copos diferentes e não sabe o que fazer com tudo.
    As vezes me sinto assim também.

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