24.1.10

E os dias passam...

Já estamos em 2010!!


Parece que foi ontem quando almejava chegar aos 18 anos de idade para "ser livre"...aquela "liberdade" que os pais nunca nos concede.
Duas décadas se passaram e hoje tenho diferentes formas de pensar sobre quaisquer assuntos...e consequentemente possuo até uma certa maturidade.
Me é dada maior compreensão das coisas do cotidiano, o que não acontecia até 5 anos atrás, provavelmente devido às relações com amigos, onde não é impossível tu se despontar e aprender algo SEMPRE.
Chego à conclusão que estamos em constante mudança (É ÓBVIO!).
Todos os dias nos ocorrem fatos onde temos que refletir e pensar a respeito.
E por mais que nos pareça difícil passar por determinada situação, depois que passa vemos que não foi tão difícil assim e na maioria das vezes até achamos engraçado quando tudo acaba.
Estou numa fase de inconstâncias...não tenho certeza de como me portar e tenho a própria insegurança para tomar alguma atitude. Não quero mais me permitir errar novamente.
Tenho me exigido muito, e sabendo que os dias passam, a paciência por esperar me falta!
Tem sido bastante complicado ser auto-responsável.
Sinto falta de um apoio familiar, sinto falta de "aquele alguém especial" cujo possa dividir minhas loucuras momentâneas e meus pensamentos absurdos desvairados.
Sinto falta de algo que me complete o vazio da alma...sinto falta do que nunca tive. Essa é a verdade....sinto falta do que nunca aconteceu!
Estou total impotente por não me auto-suprir essa "falta" que por anos me incomoda e nem sei se para sanar isso é preciso ter alguém...
Talvez seja normal essa sensação...talvez todos sintam isso. Talvez.
Repetidamente tenho feito uma espécie de auto-análise sobre as minhas atitudes passadas, reavaliando os meus pensamentos antigos e as minhas vontades de alcançar uma provável realização.
Isso me é involuntário, não é algo que eu tivesse outrora planejado.
Tenho feito desse blog uma espécie de confessionário...
Aqui tenho deixado fragmentos de minha vida, de minha estória, de meu passado, aos poucos.
Quem estiver lendo (provavelmente amigos [as]) pode ter toda a certeza de que sou eu de verdade, sem culpas, sem medo de me "expor", sem vergonha de assumir algumas rusgas deixadas para trás, enfim.
Sou uma incógnita ainda a ser desvendada e tenho buscado por me conhecer todos os dias.
Depois de tanto sofrer antecipadamente, de ter feito tantas coisas contra eu mesma, de ter visto a morte de frente (e ela é assustadoramente inexplicável-algo que não procurei, mas que veio até mim) chego num ponto onde começo a pensar melhor em tudo e talvez isso explique a minha insegurança antes de dar o próximo passo...
Enquanto os dias passam...fico pensando qual será o próximo capítulo a ser redigido.

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